As crianças são um bom caminho para essa transformação, pois reproduzem com grande facilidade o que aprendem

Nesta quarta-feira, 21 de março, é celebrado o Dia internacional contra a discriminação racial. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1966, em memória à tragédia que ficou conhecida como “Massacre de Shaperville”, em 1960, na cidade de Joanesburgo, na África do Sul. A data, então, passou a ser um dia em que pessoas em todo o mundo protestam contra o racismo e pelo fim da discriminação racial.

Por conta disso, é de suma importância que a temática seja sempre abordada na escola, desde cedo. Dados do questionário do Censo Escolar de 2015, em pesquisa feita com 52 mil diretores de escolas, mostram que em 12 mil delas não existem projetos com a temática do racismo.

Por outro lado, os estudos com as escolas que já introduziram o tema no currículo escolar e que realizam atividades de resgate da cultura e da história afro-brasileira mostram que os resultados são positivos tanto para a autoestima dos estudantes, quanto para o próprio desenvolvimento da escola.

“A educação tem muitas objetivos a serem cumpridos, e sem dúvida, uma das mais urgentes é impedir que o racismo, sob suas muitas formas, encontre abrigo em salas de aula, pátios, laboratórios e bibliotecas”, exalta a Coordenadora Pedagógica do Colégio Danielle Mattos, Cristiane Oliveira. Porquanto, é preciso o engajamento da comunidade escolar e o apoio franco dos gestores para que cada episódio de preconceito e discriminação sejam tratados com severidade e se tornem uma oportunidade para trazer à tona a luta ao racismo.

 

Por: Shayenne Furtado